sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Ansiosos, fãs de Restart se preparam para shows na região


Banda traz para região o "happy-rock" que atrai fãs adolescentes

Se alguém esperasse encontrar Tainara Cardoso (foto) vestindo roupas coloridas em um dia casual em sua casa, se enganaria. A fã do Restart, de 13 anos, tem em seu guarda-roupas tudo que é necessário para adotar o estilo colorido (quando cor é um eufemismo, pois não há quem não enxergue) dos integrantes da banda. Se não se veste no dia a dia como os rapazes, pelo menos na escola já tentou assistir aulas diversas vezes indo com o traje peculiar. Mas não costuma dar muito certo, e o jeito acaba sendo volta pra casa e mudar de roupa. “O estilo colorido é bem a nossa cara”, não deixa dúvidas Tainara, com sua fala rápida e ansiosa, potencializa quando o assunto é o Restart. Para receber a reportagem do EPTV.com ela reuniu em sua casa três amigas que tem a mesma paixão pela banda.

A menina foi uma das ganhadoras dos ingressos sorteados pelo EPTV.com para ir ao camarim do Restart, no show que o grupo faz em Americana. Se em um desses filmes em que um gênio da lâmpada aparece oferecendo pedidos, pode ser difícil não crer que entre os tradicionais três desejos não estaria a chance de falar com a banda por alguns minutos.

Entender de onde vem essa admiração costuma dar nó na cabeça de quem está em outra fase ou simplesmente não gosta do Restart. Quando recebeu a notícia de que ganhara uma entrada para acessar o camarim da banda, conteve o choro. A mãe, como bem entende a filha, não deixou de dizer “segura o choro, hein?”. Segurou.

Tainara e as amigas, Jaqueline, Patrícia e Kelly, todas com 13 ou 14 anos, têm histórias de sobra envolvendo o fanatismo pelo quarteto teen. O show em Americana será o quarto que irão, mas ainda falta cumprir o objetivo maior: estar ao lado de Pe Lanza, Pe Lu, Koba e Thomas, os integrantes.


As amigas se seguram para não contarem em uníssono um episódio em que tentaram pular a grade de um show para ver a banda mais de perto. Sem sucesso. O que sobrou foi um braço machucado para Jaqueline, e um “pedido” dos seguranças para que elas não ficassem mais perto do local.

Mas nem sempre as tentativas são tão mal-sucedidas. Para acessar o camarote e com uma estratégia um pouco menos ousada, a mesma Jaqueline usou a lógica e concluiu que, se são os seguranças que controlaram as entradas, eles também têm o poder de liberá-la. Simples. Uma boa frase de efeito para convencer poderia ser o suficiente. Não pensou duas vezes, se aproximou e disse “Se me deixar entrar eu caso com você”. A promessa que fez brincando certamente ela não cumprirá, mas ganhou uma entrada no camarote que, no fim das contas, não aliviou, pois nem assim foi possível ver a banda de perto.

Não é necessário conversar muito com as garotas para ouvir frases como “o sentimento é maior que tudo”, e o que dizem é o que resume a sensação da maioria dos fãs da banda. Guardar revistas, cd’s, fotos, posters, e qualquer objeto que remeta a paixão pelo quarteto também é um vício, que faz o dono da banca de jornal próxima a casa de Tainara casa sorrir.

Para o camarim do Restart, a ganhadora da entrada pretende levar uma faixa que fez junto com as amigas e uma guitarra, comprada exclusivamente para receber autógrafos do quarteto. As amigas já bolam uma estratégia para conseguir entrar junto com a amiga Tainara.

Fã-clube

Mariana Apolinário Teixeira (foto), de 17 anos, é fundadora de um fã clube do Restart em Campinas. Sabe da existência do quarteto desde que era conhecido (ou nem tanto) pelo nome de C4. E foi aleatoriamente. Uma amiga enviou o MSN do guitarrista Koba e passaram a conversar sobre música, violão - instrumento que Mariana também toca -, e claro, sobre a banda.

Para ela, os shows do Restart já não são grande novidade, mas não se cansa de assisti-los. Já são 13 na conta, e vai para o 14º, pois também irá ao show que a banda fará em Americana. Já foi para São Paulo, Jundiaí, Cajamar, então, até a cidade que fica a cerca de 30 minutos de Campinas, é um pulinho.

Mariana, que vestia uma camiseta do Restart para receber a reportagem do EPTV.com, também é colecionadora de objetos do grupo. De uma caixa de plástico não para de sair revistas com o quarteto estampando a capa. Camisetas, cd’s, tudo está incluso.

Ela acompanhou de perto a “explosão” do grupo para o Brasil e data o fim de 2009 como o momento em que o Restart já não era mais uma banda apenas para os antenados nas inúmeras bandas de rock teen que o país produz hoje. Foi notável: Koba parou de aparecer no MSN. As conversas praticamente cessaram.

Hoje, o fã-clube fundado por Mariana tem mais de 400 pessoas. É um dos pelo menos dez existentes na cidade. A ideia geral dos fãs é que eles tratam muito bem quem gosta da banda. Vai ver por isso, e pela identificação com o jovem grupo, crie fãs tão dedicados.

Fonte.:http://eptv.globo.com

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